Kisunla ® donanemabe
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Eficácia
No estudo TRAILBLAZER-ALZ 2, donanemabe reduziu em 22,3% a progressão clínica segundo o iADRS. Além disso, 76% dos participantes tratados alcançaram eliminação da placa amiloide na população combinada.
Qual é a eficácia do donanemabe no tratamento da doença de Alzheimer sintomática precoce?
No estudo TRAILBLAZER-ALZ 2, os participantes tratados com donanemabe tiveram uma desaceleração de 22,3% da progressão clínica, conforme medido pela Escala Integrada de Avaliação da Doença de Alzheimer, e 76% dos participantes tratados com donanemabe alcançaram a eliminação da placa amiloide na população combinada.
Estudo TRAILBLAZER-ALZ 2 de Donanemabe em pacientes com doença de Alzheimer sintomática precoce
A segurança e a eficácia do donanemabe foram avaliadas no TRAILBLAZER-ALZ 2, um estudo de fase 3 controlado por placebo de 76 semanas. Este estudo envolveu adultos com idade entre 60 e 85 anos com doença de Alzheimer (DA) sintomática inicial, definida como
DA prodrômica, a fase sintomática da DA em que o comprometimento cognitivo leve é aparente, ou
DA com demência leve, na qual os sintomas são suficientemente graves para atender aos critérios diagnósticos de demência.1
Os participantes elegíveis apresentavam:
uma pontuação de 20 a 28 no Miniexame do Estado Mental (MEEM) - as pontuações variam de 0 a 30, com pontuações mais altas indicando melhor desempenho mental, e
presença de patologia amiloide avaliada por tomografia por emissão de pósitrons amiloide (PET) (≥37 centiloides [CL]) com florbetapir F 18 ou florbetabeno F 18 e patologia tau avaliada por imagem PET com flortaucipir F 18.1
Os exames de TAU PET foram interpretados por leituras visuais e quantitativas e categorizados como:
baixo/médio ou
tau alto.1
O Apêndice fornece uma descrição das populações do estudo por nível de TAU PET no início do estudo.
Os participantes foram randomizados no início do tratamento duplo-cego na proporção de 1:1 para receber infusões intravenosas a cada 4 semanas de
donanemabe 700 mg para as primeiras 3 doses e 1400 mg subsequentes (n=860), ou
placebo (n=876; administrado como solução salina).1,2
A conclusão do tratamento ativo no ensaio clínico foi guiada pelos níveis de PET amiloide medidos na semana 24 e na semana 52. Os participantes eram elegíveis para serem transferidos para placebo se o nível de placa amiloide fosse
<11 CL em um único exame PET, ou
11 a <25 CL em 2 exames PET consecutivos.1
Resultados de eficácia em participantes tratados com donanemabe com doença de Alzheimer sintomática precoce
Os resultados de eficácia resumidos incluem
O resultado primário do TRAILBLAZER-ALZ 2 foi uma mudança na Escala Integrada de Avaliação da Doença de Alzheimer (iADRS) desde o início até a semana 76 em qualquer uma das duas populações:
patologia combinada de tau baixo/médio e população de tau alta, ou
população tau baixa/média.1
A piora dos escores no iADRS tem sido significativamente associada à diminuição da qualidade de vida do paciente, bem como ao aumento da carga sobre os cuidadores e a sociedade.3 O iADRS é um escore integrado que varia de 0 a 144 e inclui:
Escala de Avaliação da Doença de Alzheimer-Subescala Cognitiva versão de 13 itens (ADAS-Cog13), intervalo de 0 a 85, com pontuações mais altas correlacionadas a maior déficit de cognição global, e
Estudo Cooperativo da Doença de Alzheimer - Atividades Instrumentais da Vida Diária (ADCS-iADL), intervalo de 0 a 59, com pontuações mais baixas correlacionadas a maior déficit na função diária.4
Para alinhar as escalas, a pontuação ADAS-Cog13 é multiplicada por -1, de modo que a pontuação geral mais baixa do iADRS se correlaciona com maior comprometimento.4
A pontuação inicial do iADRS foi semelhante entre o donanemabe e o placebo (aproximadamente 104 na população combinada e aproximadamente 106 na população tau baixa/média, na escala de 0 a 144). A Tabela 1 mostra que, em comparação com o placebo, a coorte de donanemabe teve uma desaceleração da progressão clínica na semana 76, conforme evidenciado pelos escores do iADRS na:
população combinada (22,3%, p<,001) e
população tau baixa/média (35,1%, p<,001).1
As medidas de resultados clínicos secundários incluíram alterações desde o período basal até a semana 76 na população combinada ou de tau baixo/médio, conforme medido pelas escalas:
CDR-SB
ADAS-Cog13
ADCS-iADL e
MEEM.1
Os participantes da coorte de donanemabe apresentaram menos declínio, estatisticamente significativo, nessas escalas na semana 76 em comparação com o placebo, tanto na população combinada quanto na de tau baixo/médio (Tabela 1).1
Tabela . Resultados clínicos do TRAILBLAZER-ALZ 2 na semana 761
Desfechos clínicosa |
População combinada |
Tau baixo/médio |
||
Donanemabe |
Placebo
|
Donanemabe |
Placebo
|
|
Linha de base média |
104.55 |
103.82 |
105.92 |
105.95 |
Mudança da linha de base |
-10.19 |
-13.11 |
-6.02 |
-9.27 |
Diferença do placebo (%) |
2,92 (22%)d |
NA |
3,25 (35%)d |
NA |
Linha de base média |
3.92 |
3.89 |
3.72 |
3.64 |
Mudança da linha de base |
1.72 |
2.42 |
1.20 |
1.88 |
Diferença do placebo (%) |
-0,70 (29%)d |
NA |
-0,67 (36%)d |
NA |
Linha de base média |
28.53 |
29.16 |
27.41 |
27.60 |
Mudança da linha de base |
5.46 |
6.79 |
3.17 |
4.69 |
Diferença do placebo (%) |
-1,33 (20%)d |
NA |
-1,52 (32%)d |
NA |
Linha de base média |
47.96 |
47.98 |
48.20 |
48.56 |
Mudança da linha de base |
-4.42 |
-6.13 |
-2.76 |
-4.59 |
Diferença do placebo (%) |
1,70 (28%)d |
NA |
1,83 (40%)d |
NA |
MMSEb |
||||
Linha de base média |
22.52 |
22.20 |
23.11 |
22.88 |
Mudança da linha de base |
-2.47 |
-2.94 |
-1.61 |
-2.09 |
Diferença do placebo (%) |
0,47 (16%)f |
NA |
0,48 (23%)g |
NA |
Abreviaturas: ADAS-Cog13 = Escala de Avaliação da Doença de Alzheimer – Subescala Cognitiva de 13 itens; ADCS-iADL = Alzheimer's Disease Cooperative Study – subescala instrumental Atividades de Vida Diária; CDR-SB = Escala de Avaliação Clínica de Demência – Soma das Caixas; iADRS = Escala Integrada de Avaliação da Doença de Alzheimer; MMRM = modelo misto para medidas repetidas; MEEM = Miniexame do Estado Mental; NA = não aplicável.
a Os desfechos clínicos foram pontuados da seguinte forma: iADRS varia de 0 a 144, com pontuações mais baixas indicando maior comprometimento; Os escores do CDR-SB variam de 0 a 18, com pontuações mais altas indicando maior comprometimento; ADAS-Cog13 (variação de 0 a 85 pontos), com pontuações mais altas indicando um déficit maior; ADCS-iADL (variação de 0 a 59 pontos), com escores mais baixos indicando maior comprometimento; MEEM (variação de 0 a 30 pontos), com pontuações mais baixas indicando maior comprometimento.
b Avaliado usando análise NCS2 (spline cúbico natural com 2 graus de liberdade).
e Avaliado usando análise MMRM (modelo misto para medidas repetidas).
Principais resultados de biomarcadores
As medidas de desfecho de biomarcadores secundários incluíram
porcentagem de participantes que atingiram a depuração amiloide [definida como <24,1 centiloides (CL) medido por PET amiloide] em 24 e 76 semanas, e
redução da placa amiloide em 76 semanas.1
Os participantes tratados com donanemabe apresentaram depuração da placa amiloide a partir na semana 24, e em todos os demais períodos de avaliação por PET amiloide realizados no estudo, tanto na população combinadas quanto de tau baixa/média (Tabela 2). Em contraste, ≤0,3% dos participantes que receberam placebo alcançaram a depuração da placa amiloide em qualquer momento (p<,0001 vs donanemabe).1
Tabela . Porcentagem de participantes tratados com donanemabe com eliminação da placa amiloide no estudo TRAILBLAZER-ALZ 21
|
Semana 24 |
Semana 52 |
Semana 76 |
População combinada, % (n/N) |
30% |
66% |
76% |
População tau baixa/média, % (n/N) |
34% |
71% |
80% |
Abreviaturas: CL = centiloides; PET = tomografia por emissão de pósitrons.
a A depuração amiloide foi definida como <24,1 CL na tomografia por emissão de pósitrons amiloide, consistente com uma leitura visual negativa.
Conforme mostrado na Tabela 3, os participantes tratados com donanemabe tiveram uma redução maior e estatisticamente significativa da placa amiloide em relação à linha de base em comparação aos participantes tratados com placebo, conforme avaliado pela medição de PET amiloide na:
população combinada (-87 CL), e
população tau baixa/média (-88 CL).1
Os participantes tratados com placebo tiveram uma mudança de -0,7 CL na população combinada e 0,2 CL na semana 76 na população tau baixa/média.1
Tabela . Alteração dos níveis de placa amiloide em relação à linha de base na semana 76 no estudo TRAILBLAZER-ALZ 21,5
|
População combinada |
Tau baixo/médio |
||
Donanemabe |
Placebo
|
Donanemabe |
Placebo
|
|
PET amiloide (centiloides) |
||||
Linha de base média |
104.0 |
101.8 |
103.00 |
100.94 |
Alteração da linha de base (%) |
-87.0 (-83.7) |
-0.7 |
-88.0 (-85.5) |
0.2 |
Em relação ao placebo |
-86,4b |
NA |
-88,21b |
NA |
Abreviaturas: MMRM = modelo misto para medidas repetidas; NA = não aplicável; PET = tomografia por emissão de pósitrons; SUVR = índice de valor de absorção padronizado.
a Alteração da linha de base derivada usando a metodologia MMRM com fatores fixos para tratamento, visita, interação tratamento por visita e covariáveis para pontuação inicial, pontuação inicial por interação visita, categoria tau basal e idade na linha de base.
O efeito do tratamento com donanemabe em biomarcadores plasmáticos, como pTau-217, também foi avaliado na semana 76 como desfecho exploratório.1
Foi observada uma redução no p-Tau217 plasmático com donanemabe em comparação com placebo nas populações combinadas e de tau baixa/média (Tabela 4).1
Tabela . Alteração em relação à linha de base na p-Tau217 plasmática na semana 76 no estudo TRAILBLAZER-ALZ 21,5
|
População combinada |
Tau baixo/médio |
|||
Donanemabe |
Placebo
|
Donanemabe |
Placebo
|
||
Linha de base média |
0.67 |
0.66 |
0.62 |
0.59 |
|
Alteração da linha de base (% do valor original) |
-0.19 (-35.0%) |
0.03 |
-0.22 (-39.0%) |
0.04 |
|
Diferença do placebo |
-0,22b |
NA |
-0,25b |
NA |
Abreviaturas: NA = não aplicável; P-tau217 = tau fosforilada na treonina 217.
a A alteração da linha de base e o valor de p são derivados usando a metodologia MMRM (modelo misto para medidas repetidas) com fatores fixos para tratamento, visita, interação tratamento por visita e covariáveis para pontuação inicial, interação pontuação inicial por visita e idade na linha de base.
Tempo prolongado no estado atual da doença
O estudo TRAILBLAZER-ALZ 2 avaliou a eficácia do donanemabe para prolongar o tempo no estado atual da doença para os participantes como resultados exploratórios, avaliando:
atraso na progressão clínica no iADRS e CDR-SB (ou seja, meses economizados com o tratamento)
risco de progressão para um estágio subsequente usando CDR-Global (CDR-G), e
probabilidade de permanecer estável em 1 ano no CDR-SB (ou seja, não progredir).1
Os participantes tratados com donanemabe experimentaram estatisticamente significativa em comparação menor progressão da doença em comparação com o placebo em todas as análises de eficácia ao longo do tempo.1
O atraso na progressão clínica devido ao tratamento com donanemabe, conforme avaliado pelo iADRS e CDR-SB, foi estimado usando um modelo de progressão de tempo para medidas repetidas (PMRM).1,5
Conforme resumido na Tabela 5, o tratamento com donanemabe atrasou de forma estatisticamente significativa a progressão da doença na semana 76 em comparação com o placebo, conforme medido pelo iADRS e CDR-SB na:
população combinada, e
população tau baixa/média.1
Tabela . Retardo de progressão da doença em 76 semanas no TRAILBLAZER-ALZ 21,5
|
||
População combinadad |
||
Meses economizados vs placebo |
2.5 |
5.4 |
Porcentagem de economia de tempo |
14.1 |
31 |
Valor de p vs placebo |
<.001 |
<.001 |
População tau baixa/média |
||
Meses economizados vs placebo |
4,4b |
7.5 |
Porcentagem de economia de tempo |
24.9 |
42.9 |
Valor de p vs placebo |
<.001 |
<.001 |
Abreviaturas: CDR-SB = Escala Clínica de Demência - Soma das Caixas; iADRS = Escala Integrada de Avaliação da Doença de Alzheimer.
a Os escores do iADRS variam de 0 a 144, com escores mais baixos indicando maior comprometimento, e os escores do CDR-SB variam de 0 a 18, com feridas mais altas indicando maior comprometimento clínico.
b O modelo não assumiu desaceleração proporcional ao tempo. Os resultados do teste pré-especificado de suposição de desaceleração proporcional do tempo em 76 semanas foram de 2,6 meses economizados, p = 0,002, mas a suposição proporcional de desaceleração do tempo não foi atendida para o iADRS (p = 0,001 de um teste de razão de verossimilhança).
c O modelo assumiu uma desaceleração proporcional do tempo.
d Não pré-especificado como fechado no plano de análise estatística.
Um evento de agravamento clínico foi definido como o aumento da pontuação CDR-G desde a linha de base em 2 visitas consecutivas. Um modelo de risco proporcional de Cox foi ajustado para estimar a taxa de risco de progredir para piora clínica entre os grupos de tratamento.5
Os participantes tratados com donanemabe tiveram um risco menor de progressão da doença para o próximo estágio da doença até a semana 76 em comparação com o placebo, conforme medido pela escala CDR-G na
população combinada (-37%, p<,0001 vs placebo) e
população tau baixa/média (-39%, p<,001 vs placebo).1
Probabilidade de permanecer estável em 1 ano (não progredindo)
Para avaliar a probabilidade de permanecer estável, o status dos participantes foi classificado como "não progressivo" se a alteração do CDR-SB em relação à linha de base fosse ≤0 em cada uma das visitas agendadas.5
Na semana 52, uma proporção maior e estatisticamente significativa de participantes tratados com donanemabe não progrediu em comparação com o placebo, na
Tabela . Sem progressão em 52 semanas, conforme medido pelo CDR-SBb em estudo TRAILBLAZER-ALZ 21
|
Donanemabe |
Placebo |
População combinadac |
||
Porcentagem estimada sem progressão |
36% |
23% |
Valor de p vs placebo |
<.001 |
NA |
População tau baixa/média |
||
Porcentagem estimada sem progressão |
47% |
29% |
Valor de p vs placebo |
<.00001 |
NA |
Abreviaturas: CDR-SB = Escala de Avaliação Clínica de Demência - Soma de Caixas; NA = não aplicável.
a Nenhuma progressão foi definida como uma alteração do escore CDR-SB em relação à linha de base de ≤0.
b Os escores do CDR-SB variam de 0 a 18, com escores mais altos indicando maior comprometimento clínico.
c Não especificado como fechado no plano de análise estatística.
Data da última revisão: 12-agosto-2025.
Sims JR, Zimmer JA, Evans CD, et al; TRAILBLAZER-ALZ 2 Investigators. Donanemab in early symptomatic Alzheimer disease: the TRAILBLAZER-ALZ 2 randomized clinical trial. JAMA. 2023;330(6):512-527. https://doi.org/10.1001/jama.2023.13239
Solomon PR. TRAILBLAZER-ALZ 2: clinical background and study design. Abstract presented at: Alzheimer's Association International Conference (AAIC); July 16-20, 2023; Amsterdam, Netherlands.
Wessels AM, Belger M, Johnston JA, et al. Demonstration of clinical meaningfulness of the Integrated Alzheimer’s Disease Rating Scale (iADRS): association between change in iADRS scores and patient and caregiver health outcomes. Alzheimers Dis. 2022;88(2):577-588. https://doi.org/10.3233/JAD-220303
Wessels AM, Rentz DM, Case M, et al. Integrated Alzheimer's Disease Rating Scale: clinically meaningful change estimates. Alzheimer's Dement. 2022;8(1):e12312. https://doi.org/10.1002/trc2.12312
Data on file, Eli Lilly and Company and/or one of its subsidiaries.
Apêndice
Definições de populações por níveis basais de Tau PET
Tabela . Populações por níveis basais de flortaucipir F 18 Tau PET1
População Analisada |
Descrição |
Tau baixo/médio |
População incluindo participantes com linha de base SUVr ≤1.46 e um padrão de deposição topográfica consistente com neuropatologia avançada da DA, ou 1,10 ≤ SUVr ≤1,46 e um padrão de deposição topográfica consistente com neuropatologia moderada da DA. |
Tau alto |
População incluindo participantes com SUVr basal >1,46 e um padrão de deposição topográfica consistente com neuropatologia moderada ou avançada da DA. |
População combinada |
População incluindo participantes com níveis de tau baixo/médio e alto. |
Abreviaturas: AD = doença de Alzheimer; PET = tomografia por emissão de pósitrons; SUVr = taxa de absorção do valor padrão.
30 de junho de 2025